sábado, 24 de janeiro de 2015

UMA REFLEXÃO

Todos sabemos que somos filhos de um Pai que é puro Amor. Um amor incondicional, que sempre perdoa, que sempre nos dá uma nova chance pra que transcendamos a nós mesmos e nos aproximemos cada vez mais Dele. E como esse Pai, a quem denominamos Deus, tem paciência! Ele sabe que o caminho para voltarmos a sua casa é longo, um trabalho que depende única e exclusivamente de nós, para que o mérito seja realmente nosso, por isso nos dotou do livre arbítrio. O Pai não quer ter marionetes, quer filhos capazes de amá-Lo, de se amarem mutuamente, de compreenderem a Sua creação e colaborarmos no equilíbrio da mesma, com faz o Mestres dos mestres, Jesus. Todavia somos teimosos e passamos séculos para compreendermos um cadinho da Sua Lei. Devido a nossa teimosia, é que acabamos sofrendo. Sempre sofremos as consequências de nossas escolhas erradas. Mas quando sofremos não temos a humildade de reconhecermo-nos autores do nosso padecimento e simplesmente acusamos o Pai pelas nossas dores, apesar de, por outro lado, vivermos pedido Seu auxílio para que alcancemos a cura dos nossos males. Ele nos escuta sempre, embora na maioria das vezes, para o nosso próprio bem, não nos responda de imediato, dando-nos tempo para reavaliarmos as nossas vidas, reconhecermos nossos enganos, mudarmos nossa postura. Ele nos proporciona tempo para reconhecermos que nos afastamos Dele, das suas leis de Amor, esperando nossos primeiros passos em busca do caminho que nos levará de volta a Ele.
Essa é uma busca contínua, lenta, porque a evolução não dá saltos; daí o termos de trabalhar a nossa paciência. Devemos ser pacientes com a nossa morosidade evolutiva. E por causa disso muitas e muitas vezes caímos nos sentimentos de culta destrutivo, que é aquele que nos aprisiona nos erros, na autopunição, ao invés de nos jogar para cima. A culpa é uma trava na evolução. Devemos ter consciência dos nossos erros, responder por eles, levantarmos a cabeça e seguirmos em frente. 
O mundo está violento porque não paramos para nos conhecer, para sentirmos a nossa verdade e nos lançarmos ao trabalho de melhora interior. Achamos mais fácil não olharmos, e aí nos agarramos às ilusões colocando o ter na frente do ser. Esquecemos que tudo o que temos não deixa de ser dádiva do Pai para a nossa evolução e que se nem o corpo levamos dessa vida, quanto mais as coisas materiais. Tudo o que é material deve servir de ajuda à conquista do Ser, e não ao contrário. Nosso corpo é material, é o templo do nosso espírito na terra e deve ser muito bem cuidado, porém não deve ser colocado à frente do espírito, nossa verdadeira essência.
Somos seres individuais creados para vivermos em sociedade com o fim de aprendermos a ser solidários, a vivermos de forma caridosa, mas não devemos esquecer que somos únicos, que devemos agir e pautar nossas escolhas de forma a crescermos como seres eternos sem prejudicarmos o nosso próximo e, para tanto, se faz imprescindível que sejamos nós mesmos, que não desejemos ser igual a maioria do grupo em que estamos inseridos na sociedade. Faz-se importante que sejamos autênticos para não nos perdemos de nós mesmos.
                      Lílian Cristina Pires

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